Luanda, Lisboa, Paraíso | Djaimilia Pereira de Almeida
O aguardado romance de Djaimilia Pereira de Almeida, uma das novas vozes mais aclamadas na literatura em português. «De Portugal, a cidadania dos mortos foi o seu único visto de residência.» Chegados a Lisboa em junta médica, Cartola e Aquiles descobrem-se pai e filho na desventura, sobrevivendo ao ritmo da doença, do acumular de dívidas e das cartas e telefonemas trocados com a família deixada em Luanda. Até que num vale emoldurado por um pinhal, nas margens da cidade mil vezes sonhada pelo velho Cartola, encontram abrigo e fazem um amigo. Será esta amizade capaz de os salvar? «Se o entendimento entre duas almas não muda o mundo, nenhuma ínfima parte do mundo é exactamente a mesma depois de duas almas se entenderem.» Luanda, Lisboa, Paraíso, o segundo romance de Djaimilia Pereira de Almeida, é o balanço tocante de três vidas simples, em que esperança e pessimismo, desperdício e redenção, surgem lado a lado numa sequência de tableaux sombrios, doces e trágicos. O elogio da crítica a Esse cabelo, romance anterior da autora: «Sem qualquer dúvida, uma das mais belas estreias literárias dos últimos tempos.» José Mário Silva, Expresso «A procura de uma identidade, contada com cerimónia e sentido de risco.» Isabel Lucas, Público «Estamos dentro de uma nova experiência e visão da literatura portuguesa. (#) A autora de Esse cabelo encerra a sua narrativa sem qualquer preocupação de se autodefinir.» Vamberto Freitas, Açoriano Oriental «Este primeiro, surpreendente, romance de estreia revela-a e afirma-a como escritora. Não é apenas a qualidade da sua escrita, maravilhosa. É o pensamento e a capacidade de pensar-se sem sacrificar a sua sensibilidade.» Maria do Carmo Piçarra, Diário do Alentejo «A beleza de Esse cabelo reside na recusa ao lugar esperado - como um cabelo crespo indomável pela própria natureza, que se nega a tomar qualquer forma, "áspero e intratável" como o cacto de Bandeira; ele não se adestra, não se ajeita, não se conforma: prefere a zona de confronto à zona de conforto.» Ronaldo Bressane, Revista Cult